Nessa última madrugada chuvosa, eu senti saudades, perdi o sono e decidi compartilhar uma história bastante pessoal sobre um homem que fez parte da minha vida por doze anos. Os doze primeiros. Dele, eu puxei os olhos (tanto azuis, quanto estrábicos), a baixa estatura, a vontade de ler, o gosto pela cerveja, a primeira sílaba do nome (Jo) e as palhaçadas. Ele me chamava de “mariquita” e eu o chamava de “papai”.
